domingo, 16 de dezembro de 2012

Avaliar para quê?


Vamos refletir um pouco - Avaliação

O que significa em termos de avaliação um aluno ter obtido nota 6,0 ou média 6,0? E o aluno que tirou 5,0? O primeiro, na maioria das escolas está aprovado, enquanto o segundo, reprovado. O que o primeiro sabe é considerado suficiente. Suficiente para que? E o que ele não sabe? O que ele deixou de “saber” não pode ser mais importante do que o que ele “sabe”? E o que o aluno que tirou 5,0 “sabe” não pode ser mais importante do que aquilo que não “sabe”?
Segundo Perrenoud (2000), normalmente, define-se o fracasso escolar como a consequência de dificuldades de aprendizagem e como a expressão de uma “falta objetiva” de conhecimentos e de competências. Esta visão que “naturaliza” o fracasso impede a compreensão de que ele resulta de formas e de normas de excelência que foram instituídas pela escola, cuja execução revela algumas arbitrariedades, entre as quais a definição do nível de exigência do qual depende o limiar que separa aqueles que têm êxito daqueles que não o têm. As formas de excelência que a escola valoriza se tornam critérios e categorias que incidem sobre a aprovação ou reprovação do aluno.
Para Hadji (2001), a passagem de uma avaliação normativa para a formativa, implica necessariamente uma modificação das práticas do professor em compreender que o aluno é, não só o ponto de partida, mas também o de chegada. Seu progresso só pode ser percebido quando comparado com ele mesmo: Como estava? Como está? As ações desenvolvidas entre as duas questões compõem a avaliação formativa.
O valor da avaliação encontra-se no fato do aluno poder tomar conhecimento de seus avanços e dificuldades. Cabe ao professor desafia-lo a superar as dificuldades e continuar progredindo na construção dos conhecimentos. (Luckesi, 1999). No entender de Luckesi (1999, p.43) “para não ser autoritária e conservadora, a avaliação tem a tarefa de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do avanço, terá de ser o instrumento da identificação de novos rumos”.
“O importante não ‘é fazer como se’ cada um houvesse aprendido, mas permitir a cada um aprender”[2]. (Perrenoud, p. 165, 1999).
“Avaliar deve servir para cada vez mais permitir a cada um aprender!”.

BOAS FÉRIAS E ATÉ 2013.

Pedagogo Antonio Mendes

domingo, 9 de dezembro de 2012

As Redes Sociais e a prevenção do uso de drogas




O uso de drogas tem se revelado como um importante problema de saúde pública com enorme repercussão social e econômica para a sociedade contemporânea. Não obstante os esforços do poder público e da sociedade civil na busca de alternativas, o aumento do consumo e a precocidade com que os jovens vêm experimentando vários tipos de drogas, alertam especialistas para uma direção comum: é preciso prevenir! Prevenir no sentido de educar o indivíduo para assumir atitudes responsáveis na identificação e no manejo de situações de risco que possam ameaçar a opção pela vida.

Essa visão de prevenção enfatiza a adoção da educação não apenas como um “pacote” cumulativo de informações sobre drogas, mas como um processo contínuo de aprendizagem voltado para o desenvolvimento de habilidades psicossociais que permitam um crescimento social e afetivo equilibrado ao indivíduo.

A articulação de diferentes pontos da rede social pode otimizar espaços de convivência positiva que favoreçam a troca de experiências para a identificação de situações de risco pessoal e possíveis vulnerabilidades sociais, observando que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), são fatores de risco do uso de drogas:
  • ƒƒ ausência de informações adequadas sobre as drogas;
  • ƒƒ insatisfação com a sua qualidade de vida;
  • ƒƒ pouca integração com a família e a sociedade;
  • ƒƒ facilidade de acesso às drogas.

Vamos ficar atentos....

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Alfabetizar: Precisa ensinar o nome das letras?


Sim. 


Como a criança poderá falar sobre o que está estudando sem saber o nome das letras? Ter esse conhecimento ajuda a turma a explicar qual letra deve iniciar uma palavra, por exemplo. Para ensinar isso, basta citar o nome das letras durante conversas corriqueiras. Se a criança está mostrando a que quer usar e não sabe o nome, basta que você a aponte e diga qual é. Trata-se de algo que se aprende naturalmente e de forma rápida, sem precisar de atividades de decoreba que cansam e desperdiçam o seu tempo e o do aluno.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Drogas nãooooooooooo.........


DROGAS E COMPLEXIDADE: DO CAOS À TRANSFORMAÇÃO

Será que as famílias estão preocupadas com seus filhos quando estão fazendo uma confraternização (com bebidas alcoólicas, cigarros e outras drogas).
 Veja o texto abaixo:

A dependência de drogas no modelo sistêmico relacional

A dependência de drogas é um fenômeno complexo, pois é determinado por muitos fatores que interagem entre si, o que faz com que cada caso seja diferente dos outros.

Mesmo se considerarmos a dependência de drogas como um problema que deve ser abordado como uma das questões de saúde, isso não significa que se trata apenas de um problema com causas físicas e orgânicas. As questões psíquicas ou emocionais, assim como outros fatores da vida da pessoa, inclusive os sociais, culturais, familiares e jurídicos, são igualmente importantes e interagem de forma dinâmica entre si.

Essa interação de forma dinâmica está relacionada à teoria sistêmica, que se caracteriza pelo reconhecimento de que todas as situações estão em conexão com as outras.

Pensar semanticamente significa reconhecer que todas as diferentes dimensões do problema não se colocam apenas como um somatório de fatores, mas interagem em diferentes formas e combinações. Não é suficiente apenas identificar as causas em jogo, mas como elas estão relacionadas umas com as outras, determinando a especificidade de cada situação ou a individualidade de cada pessoa dependente.

 A proposta não é descobrir o que vem antes ou depois; quem é a vítima ou quem é o culpado; o que é causa ou o que é efeito. O importante é compreender o processo das relações que mantêm todas as pessoas envolvidas em torno de uma determinada situação ou problema.

Maria Fátima Olivier Sudbrack

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Depoimento de um aluno sobre Skateboarding


Esporte Skateboarding

Desde pequeno  via outras crianças andando de skate na rua,  gostei, achei que valia apena, até mesmo porque é um esporte que preserva a natureza, com isso meu núcleo de amizade cresceu e na minha idade aderir uma atividade física, faz muito bem para saúde, as vezes quando estou praticando, canso mais do que quando jogo futebol.  Com isso preciso fazer uma boa alimentação e praticar bem meu esporte.
Muitas pessoas acham a prática do skateboarding coisa negativa para a conduta do ser humano, mas estão enganados, hoje o que pudermos fazer para tirar um carro das ruas, estamos fazendo um bem á natureza e a nós mesmos. Então, não vejo que esse esporte seja uma ameaça a sociedade, muito pelo contrario, deveria ganhar mais valor e dedicação.
Finalizo, solicitando apoio a este esporte, e que as autoridade olhem com outros olhos e conceda investimento para nossa atividade seja viável a outras pessoas que gostaria de fazer uso, mas ficam preso a sentimentos negativos de uma outra era, mas precisamos ver o hoje com menos hipocrisia e mais amor ao ser humano. Porque esporte é saúde.

Depoimento do aluno Rodrigo Hubner da 7º ano.
EMEF Stélida Dias, Cariacica, ES.

É só curtir.......

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

18º Festival Unicanto de Corais - Londrina



Curumins em Londrina,
Londrina, que quer dizer “ pequena Londres”, é uma cidade nova, pode se dizer;  tem aproximadamente 82 anos e fica no Sul do nosso Brasil, no Estado do Paraná, hoje é a terceira cidade em importância econômica da região sul. Destaca-se por alguns festivais internacionais; um deles é o de musicais ( Festival Unicanto de Corais) todos os anos acontece entre os dias 30 de Outubro á 04 de Novembro. Nesta data a cidade respira música, como o nosso querido “ Domingos Martins”  em festival de inverno.
O que mais chama atenção nos trauxe uma grande admiração, foi a organização e dedicação deles ao Grupo ( Coral Unicanto), fomos muito bem recepcionados.
Tivemos a oportunidade de participar desse grande e lindo evento, eu com meus irmãos e nossa mãe, que na data precisou fazer a prova do Enem lá, graças a Deus deu tudo certo.
Fomos ao evento porque fazemos parte do “ Coro Curumins” da Faculdade de Música do Espirito Santo (FAMES), onde estudamos música. A viagem foi ótima, muitas recordações e emoções rolaram nesse período, conhecemos outros coros de outros países como Argentina, Venezuela e vários do Brasil. Daqui do Espirito Santo, foram 3 ( três) Coros, o da UFES, o do IFES e o nosso Coro Curumins da FAMES.
Oferecemos ao nosso admirável Pedagogo Antonio e excelente profissional de nossa escola, onde estudo mais meus irmãos na EMEF Stélida Dias, em Campo Grande, Cariacica, ES, o nosso muito obrigado e os agradecimentos  a todos que nos confiou e acreditou em me e meus irmãos, e digo é de coração.
Por fim agradecemos as nossas escolas e todo corpo docente que entenderam a nossa ausência nesses dias, sem nos prejudicar, nos sentimos apoiados, valeu mesmo professores, vocês são importantíssimos em nossas vidas.
Á Deus nossos agradecimentos, somos a ele  grato por tudo....
Ass: Os alunos Gedson, Kemmilly, Nikollas, Solomão Leandro Costa

“””””Os irmãos Leandro”””””

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Uma aula diferente a partir de algo

Focado


Quando pensamos na mudança na educação é pensar em fazer uma aula diferenciada, você levar um material, mostrar para os alunos e construir juntos um novo material. Fica envolvente e melhora a produção de textos no geral.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Espaço Afro Stélida - Novembro


A escola Stélida Dias  estará trabalhando a cultura Africana no mês de novembro              " Espaço Afro Stélida"

Será uma exposição do 1º ao 9º Ano a partir do dia 08/11 à 30/11 no interior da escola. Será muito bom. Só aguardar novas postagens sobre o evento...  Antonio...

domingo, 28 de outubro de 2012

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Poemas sobre Amor - 7º ano - Stélida Dias

        Transitividade do amor


Amar,
ação de transitivo, e intransitivo
Se fores esperto 
Conquiste no indicativo

Amar,
é sofrer, é chorar no intransitivo pela pessoa amada.
É ser feliz e sorrir, no transitivo direto.


(Kathleen Yasmin Santana, aluna do 7° ano A da EMEF Stélida Dias).


Predicação do amor


Amar, 
Verbo intransitivo quando se está apenas sendo amado.
Verbo amar,
Transitivo direto quando se está apaixonado.

(Vitória Sperandio Reginatto, aluna do 7° ano A da EMEF Stélida Dias).





sábado, 20 de outubro de 2012

Ponte sobre o Rio Oiapóque liga Brasil à Guiana Francesa


Obra rodoviária vai ligar o Amapá à Guiana Francesa 




A ponte sobre o Rio Oiapoque, no Amapá começa a se tornar realidade este mês com recursos garantidos pelo Programa de Aceleração do Crescimento - PAC. A obra, com 378 metros de extensão, liga o Brasil à cidade de Saint George, na Guiana, por meio da BR-156, e vai fomentar as relações comerciais brasileiras com a província francesa e, através desta, com a União Européia. 


Site da Funcab...

Solidariedade...

O corpo de bombeiros deveriam ser a equipe mais homenageada, devida suas ações para salvar vidas. Parabéns....


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

É só curtir...



Desfile da banda na Avenida Expedito Garcia, em Campo Grande, Cariacica, foi um Show, e a escola Stélida Dias saboreou tanta cultura no momento do seu desfile

domingo, 14 de outubro de 2012

Feriado sem sol em Vitória




Feriado sem sol, só em Vitória, o tempo não ajudou nada aos turistas e a quem resolveu ficar em casa nesta folga. Mas outros feriados virão...

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

O maior artista do momento é o professor...Parabéns...


Ensinar  é amar o que faz e eu sou apaixonado por esses momentos que constrói a história do professor, só tenho a agradecer a Deus...Amém....




Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor (a) é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores ( as) para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores (as). Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, (...) Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo o fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.

A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos ( as) professores ( as), fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, sem desanimem diante dos desafios, (...). Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
Paulo Freire.

Parabéns....Dia das Crianças....




Ser criança é amar e ser amado. Nunca perda a essência  e vontade de brincar. Acho que nunca devemos deixar de ser crianças em nossas vidas... Parabénsssssssssssssss......

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Brinquedo usando material reciclado...


O aluno  João Paulo da escola Mariuza Sechin, fez um brinquedo utilizando material reciclado, ficou um luxo, parabéns pela iniciativa..........

Grupo de teatro do Stélida Dias arrasaram na manhã Cultural do dia 09/10



Grupo de teatro do Stélida Dias, apresentarão hoje, para todas as crianças ou seus colegas, a peça foi uma adaptação do livro: O mistério de Feiurinha, ficou um luxo, com isso ganharam uma manhã de autógrafo na escola que será na quinta feira próxima. Parabéns................

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Projeto com tema " Bullying" Escola Stélida Dias 6º ano

O projeto é construir um material em quadrinhos com o tema " Bullying nas turmas do 6º anos do matutino. O objetivo é promover a leitura, a interpretação e produção de textos. Depois de concluído, o projeto será exposto no mural da escola. A atividade é orientada pelo o professor Cleibson Freitas, de português.   Aproveito este momento para parabenizá- lo em nome da direção e do setor pedagógico. 

Deus sempre olha nossas atitudes, e sei que vai te recompensar.    Obrigado por essa ação...Pedagogo Antonio...

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Reforço de matemática no contra turno( vespertino) - 8ª série Stélida Dias

Aulas no contra turno( vespertino) de reforço na disciplina de matemática para os alunos da 8ª série da escola Stélida Dias, sobre a orientação do professor, que começa na aula normal e será dado sequência no outro horário reservado. Foram selecionados os alunos que estão acompanhando( entendendo) a matéria para serem os monitores, hoje aconteceu o primeiro momento e quando encontrei com um monitor na rua e ele me falou que está dando certo. Fiquei muito feliz e agradeço a Deus por mais esta vitória.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Amo o que faço - Pedagogo Antonio...



Fazer o que gosta, só enobrece a vida. Hoje posso dizer que sou uma pessoa feliz, porque faço o que quero. Agradeço muito a Deus....Ser pedagogo é fazer algo por alguém que está realmente está precisando e isso é amor. Por muito momentos que torna minha profissão prazerosa que posso dizer que amo o que faço.  Antonio...

Parabéns para as alunas Kézia e Vitória do 7º ano.

Quero parabenizar duas alunas do 7º ano do Stélida Dias do matutino ( Kézia e Vitória), por já ter garantido espaço na 7ª série em 2013, e olha, só estou falando das notas do 1º e 2º trimestre. Que Deus ilumine seus caminhos e muita festa com suas famílias. Ainda não acabou o ano letivo, mas podem ficar tranquilas....  Pedagogo Antonio....

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Trigonometria do triângulo retângulo e círculo trigonométrico


1) Triângulo retângulo
 
Página 3

  • Definições

    Página 3
  • Ângulos notáveis

    Página 3


    2) Medidas de arcos

    Página 3


    3) Círculo trigonométrico
  • Quadrantes

    Página 3
  • Relações fundamentais

    Página 3
  • Transformações trigonométricas

    Página 3
  • quarta-feira, 19 de setembro de 2012

    Estudar usando TIC

    Neste momento estou  no curso , Aprendendo e ensinando usando TIC. Muito Show, amo ampliar meus conhecimentos. Só tenho à agradecer a Deus.....Toninho....

    segunda-feira, 17 de setembro de 2012

    Atividades para 8ª Série e 9º ano - Matemática

    Exercícios de Equações de 2º Grau

    1) Identifique os coeficientes de cada equação e diga se ela é completa ou não:
    a) 5x2 - 3x - 2 = 0
    b) 3x2  + 55 = 0
    c) x2 - 6x = 0
    d) x2 - 10x + 25 = 0
    Descrição: http://www.somatematica.com.br/figuras/resp2.gif

    Resposta a:
    a = 5 ; b = -3 ; c = -2
    Equação completa
    Resposta b:
    a = 3 ; b = 0 ; c = 55
    Equação incompleta
    Resposta c:
    a = 1 ; b = -6 ; c = 0
    Equação incompleta
    Resposta d:
    a = 1 ; b = -10 ; c = 25
    Equação completa
    2) Dentre os números -2, 0, 1, 4, quais deles são raízes da equação x2-2x-8= 0? 
    Descrição: http://www.somatematica.com.br/figuras/resp2.gif

    Sabemos que são duas as raízes, agora basta testarmos.
    (-2)2 - 2*(-2) - 8 = 0 Descrição: http://www.somatematica.com.br/soexercicios/figuras/se_entao.gif (-2)2 + 4 - 8 Descrição: http://www.somatematica.com.br/soexercicios/figuras/se_entao.gif 4 + 4 - 8 = 0 (achamos uma das raízes)
    02 - 2*0 - 8 = 0 Descrição: http://www.somatematica.com.br/soexercicios/figuras/se_entao.gif0 - 0 - 8 Descrição: diferente.gif (293 bytes)0
    12 - 2*1 - 8 = 0 Descrição: http://www.somatematica.com.br/soexercicios/figuras/se_entao.gif1 - 2 - 8 Descrição: diferente.gif (293 bytes) 0
    42 - 2*4 - 8 = 0 Descrição: http://www.somatematica.com.br/soexercicios/figuras/se_entao.gif16 - 8 - 8 = 0 (achamos a outra raíz)


    sábado, 15 de setembro de 2012

    GAIOLAS E ASAS


                                           GAIOLAS E ASAS   ---   RUBENS ALVES

    Os pensamentos me chegam de forma inesperada, sob a forma de aforismos. Fico feliz porque sei que Lichtenberg, William Blake e Nietzsche frequentemente eram também atacados por eles. Digo “atacados“ porque eles surgem repentinamente, sem preparo, com a força de um raio. Aforismos são visões: fazem ver, sem explicar. Pois ontem, de repente, esse aforismo me atacou: “Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas“
    Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
    Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
    Esse simples aforismo nasceu de um sofrimento: sofri conversando com professoras de segundo grau, em escolas de periferia. O que elas contam são relatos de horror e medo. Balbúrdia, gritaria, desrespeito, ofensas, ameaças... E elas, timidamente, pedindo silêncio, tentando fazer as coisas que a burocracia determina que sejam feitas, dar o programa, fazer avaliações... Ouvindo os seus relatos vi uma jaula cheia de tigres famintos, dentes arreganhados, garras à mostra - e a domadoras com seus chicotes, fazendo ameaças fracas demais para a força dos tigres... Sentir alegria ao sair da casa para ir para escola? Ter prazer em ensinar? Amar os alunos? O seu sonho é livrar-se de tudo aquilo. Mas não podem. A porta de ferro que fecha os tigres é a mesma porta que as fecha junto com os tigres.
    Nos tempos da minha infância eu tinha um prazer cruel: pegar passarinhos. Fazia minhas próprias arapucas, punha fubá dentro e ficava escondido, esperando... O pobre passarinho vinha, atraído pelo fubá. Ia comendo, entrava na arapuca, pisava no poleiro – e era uma vez um passarinho voante. Cuidadosamente eu enfiava a mão na arapuca, pegava o passarinho e o colocava dentro de uma gaiola. O pássaro se lançava furiosamente contra os arames, batia as asas, crispava as garras, enfiava o bico entre nos vãos, na inútil tentativa de ganhar de novo o espaço, ficava ensanguetado... Sempre me lembro com tristeza da minha crueldade infantil.
    Violento, o pássaro que luta contra os arames da gaiola? Ou violenta será a imóvel gaiola que o prende? Violentos, os adolescentes de periferia? Ou serão as escolas que são violentas? As escolas serão gaiolas?
    Me falarão sobre a necessidade das escolas dizendo que os adolescentes de periferia precisam ser educados para melhorarem de vida. De acordo. É preciso que os adolescentes, é preciso que todos tenham uma boa educação. Uma boa educação abre os caminhos de uma vida melhor.
    Mas, eu pergunto: Nossas escolas estão dando uma boa educação? O que é uma boa educação?
    O que os burocratas pressupõe sem pensar é que os alunos ganham uma boa educação se aprendem os conteúdos dos programas oficiais. E para se testar a qualidade da educação se criam mecanismos, provas, avaliações, acrescidos dos novos exames elaborados pelo Ministério da Educação.
    Mas será mesmo? Será que a aprendizagem dos programas oficiais se identifica com o ideal de uma boa educação? Você sabe o que é “dígrafo“? E os usos da partícula “se“? E o nome das enzimas que entram na digestão? E o sujeito da frase “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante“? Qual a utilidade da palavra “mesóclise“? Pobres professoras, também engaioladas... São obrigadas a ensinar o que os programas mandam, sabendo que é inútil. Isso é hábito velho das escolas. Bruno Bettelheim relata sua experiência com as escolas: “fui forçado (!) a estudar o que os professores haviam decidido que eu deveria aprender – e aprender à sua maneira...“
    O sujeito da educação é o corpo porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver. Nietzsche dizia que ela, a inteligência, era “ferramenta“ e “brinquedo“ do corpo. Nisso se resume o programa educacional do corpo: aprender “ferramentas“, aprender “brinquedos“. “Ferramentas“ são conhecimentos que nos permitem resolver os problemas vitais do dia a dia. “Brinquedos“ são todas aquelas coisas que, não tendo nenhuma utilidade como ferramentas, dão prazer e alegria à alma. No momento em que escrevo estou ouvindo o coral da 9ª sinfonia. Não é ferramenta. Não serve para nada. Mas enche a minha alma de felicidade. Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, está o resumo educação.
    Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. Ferramentas me permitem voar pelos caminhos do mundo. Brinquedos me permitem voar pelos caminhos da alma. Quem está aprendendo ferramentas e brinquedos está aprendendo liberdade, não fica violento. Fica alegre, vendo as asas crescer... Assim todo professor, ao ensinar, teria que perguntar: “Isso que vou ensinar, é ferramenta? É brinquedo?“ Se não for é melhor deixar de lado.
    As estatísticas oficiais anunciam o aumento das escolas e o aumento dos alunos matriculados. Esses dados não me dizem nada. Não me dizem se são gaiolas ou asas. Mas eu sei que há professores que amam o vôo dos seus alunos. Há esperança...
    (Folha de S. Paulo, Tendências e debates, 05/12/2001.)


    O QUE VOCÊ ENTENDEU AO LER ESTE TEXTO? FAÇA SEU COMENTÁRIO...
                                                   PEDAGOGO  ANTONIO...

    domingo, 9 de setembro de 2012

    Brincando de fazer Arte. Aluno do 4º ano- Samuel...

    Trabalho feito com linha de algodão, por um aluno da Escola Mariuza Sechin do 4º ano do Vespertino. Isso é cultura....Parabéns  Samuel tenho maior orgulho de ser seu professor....

    domingo, 12 de agosto de 2012

    FELIZ DIA DOS PAIS....




    FELIZ DIA DOS PAIS.....



    Esse dia dos pais está sendo especial, alguns dias atrás, meu pais descobriu que não estava bem de saúde, e para melhorar só com uma cirurgia, isso aconteceu e hoje todos que moram próximo dele estão comemorando o sucesso da recuperação de sua saúde. De longe agradeço muito a Deus e não consigo guardar está bença só pra mim. Por isso quero compartilhar com todos meus amigos ... Feliz dia dos Pais para todos.....Antonio...

    quinta-feira, 9 de agosto de 2012

    Dia do estudante no Stélida Dias 2012

    Hoje, comemoramos o "Dia do Estudante" na escola Stelida Dias, com a saída dos alunos de 1º ao 5º ano para ver um filme no cinema e todos gostaram muito, já de 6º ao 9º ano participaram de jogos na escola, que terminou com a vitória da turma 9º ano A, foi muito divertido. Parabéns aos organizadores que fizeram acontecer algo tão gratificante e prazerosa envolvendo os alunos....  

    domingo, 5 de agosto de 2012

    Oficina de poesias - 6º ano - Stélida

    As informações para fazer um bom poema:

    www.divertudo.com.br/oficina/oficina.html,

    entrar em : oficina de poesias.

    Boa sorte......

    Pedagogo  Antonio...

    Memórias literárias - 7º ano e 7ª série..Stélida.


    Memórias e escola  - 7º ano  e 7ª série

    Autoras: Anna Helena Altenfelder e Regina Andrade Clara

    O trabalho com memórias que o Escrevendo o Futuro propõe para as escolas procura resgatar, por meio do encontro com as memórias de pessoas mais velhas, a história da comunidade onde essas pessoas vivem.

    O trabalho com lembranças oferece um meio eficiente de vincular o ambiente em que as crianças vivem a um passado mais amplo e alcançar uma percepção viva do passado, o qual passa a ser não somente conhecido, mas sentido pessoalmente. Por isso, o trabalho com a memória da comunidade não pode se restringir à recuperação de um passado morto e enterrado dentro de uma abordagem pitoresca ou nostálgica, como se só o que já passou fosse bom e tivesse valor. Trata-se, antes, de resgatar memórias vivas das pessoas mais velhas que, passadas continuamente às gerações mais novas pelas palavras, pelos gestos, pelo sentimento de comunidade de destino, ligam os moradores de um lugar.

    Recuperar essa história, entre outras coisas, estimula professores e alunos a se tornarem companheiros de trabalho, permite mostrar o valor de pessoas que vêm da maioria desconhecida do povo, traz a história para dentro da comunidade ao mesmo tempo em que extrai história de dentro dela, propicia o contato entre gerações e pode gerar um sentimento de pertencer ao lugar onde se vive, contribuindo para a formação de seres humanos mais completos e para a constituição da cidadania.

    Os processos da memória

    Em nosso cotidiano, quando acionamos a memória, estamos sempre fazendo uma relação entre o que está acontecendo agora e o que já aconteceu. Ou seja, a memória do que já aconteceu está sempre presente no que está acontecendo. São exemplos desse fato: lembrar-se do que não tem no armário da cozinha para ir fazer compras no supermercado, lembrar-se do itinerário para ir a algum lugar, lembrar-se do que já está feito em nosso trabalho para começar uma outra etapa, etc. Há outras situações em que a memória surge por meio de perguntas que fazemos ou que fazem para nós e que nos remetem ao passado. Em outros momentos, a memória é despertada por um objeto, um cheiro, uma situação. Ao utilizar a memória, sempre fazemos um jogo do "agora" com o "ontem", do "aqui" com o "lá".

    Escrever memórias

    Rememorar pode ser algo corriqueiro, que fazemos sem sentir ou pensar. Há momentos, porém, em que nossas memórias são provocadas por situações de comunicação mais formais, como em uma entrevista, por exemplo, em um depoimento que se dá sobre um fato que atingiu a comunidade. A linguagem que usamos nessas situações, ou seja, os gêneros utilizados para rememorar, também são mais formais. São exemplos: a escrita de um relatório de trabalho, de um currículo, de um questionário a ser respondido numa consulta médica, a escrita de uma biografia ou de um livro de memórias literárias.

    O gênero memórias literárias

    Memórias literárias são textos produzidos por escritores que dominam o ato de escrever como arte e revivem uma época por meio de suas lembranças pessoais. Esses escritores são, em geral, convidados por editoras para narrar suas memórias de um modo literário, isto é, buscando despertar emoções estéticas no leitor, procurando levá-lo a compartilhar suas lembranças de uma forma vívida. Para isso, os autores usam a língua com liberdade e beleza, preferindo o sentido figurativo das palavras, entre outras coisas. Nessa situação de produção, própria do gênero memórias literárias, temos alguns componentes fundamentais:

    o    um escritor capaz de narrar suas memórias de um modo poético, literário;
    o    um editor disposto a publicar essas memórias;
    o    leitores que buscam um encontro emocionante com o passado narrado pelo autor, com uma determinada época, com os fatos marcantes que nela ocorreram e com o modo como esses fatos são interpretados artisticamente pelo escritor.
    A situação de comunicação na qual o gênero memórias literárias é produzido marca o texto. O autor escreve com a consciência de que precisa encantar o leitor com seu relato e que precisa atender a certas exigências do editor, como número de páginas, tipo de linguagem (mais ou menos sofisticada, por exemplo, dependendo da clientela que o editor procura atingir).

    O escritor de memórias literárias

    O escritor de memórias literárias tem a capacidade de recuperar suas experiências de vida, verbalizando-as por meio de uma linguagem na qual é autoridade. Mais do que lembrar o passado em que viveu, o memorialista narra sua história, desdobrando-se em autor e narrador-personagem. São exemplos de autores que escreveram suas memórias Gabriel Garcia Marques e Zélia Gattai, só para citar dois mais recentes.

    À medida que escreve seu texto, o escritor-autor-narrador organiza as vivências rememoradas e as interpreta, usando uma linguagem específica - a literária. Nas memórias literárias, o que é contado não é a realidade exata. A realidade dá sustentação ao texto escrito, mas esse texto é constituído, também, por uma certa dose de inventividade. Por um lado, as memórias literárias se aproximam dos textos históricos quando narram a realidade vivida; por outro lado, aproximam-se do romance porque resultam de um trabalho literário.

    Como já se disse acima, ao escrever suas memórias, o autor se desdobra em narrador e personagem, num jogo literário muito sutil, narrando os fatos de uma época, olhando-a do ponto de vista de observador geral dos momentos que narra, mas também olhando para si mesmo como personagem que viveu os acontecimentos narrados, recriados pelas lembranças suas e dos outros. É possível reconhecer quando o autor se coloca como narrador das memórias pelo uso da primeira pessoa: "eu me lembro", "vivi numa época que...". Podemos reconhecer o narrador-personagem nas memórias quando o autor descreve suas sensações e emoções narrando fatos dos quais ele é o centro, mas que envolvem outros personagens das memórias. Veja os exemplos, retirados de "Viver para contar", de Gabriel Garcia Márquez: "Minha mãe disse assim: `Que bom que você ficou amigo de seu pai.'" e "O zelador riu da minha inocência". Quando é narrador, o autor fala das lembranças como um todo; quando é narrador-personagem, fala de si, muitas vezes pela voz de outros personagens que evoca.

    Como, ao utilizar a memória, sempre se faz um jogo do "agora" com o "ontem", do "aqui" com o "lá", o texto narrado ficará marcado por esse vai e vem, com uma contínua comparação do passado com o presente. Uma vez que o autor lembra, ele usa verbos que expressam o ato de lembrar para mostrar esse vai-e-vem da memória: "rememorar", "reviver", "rever". Esses verbos são usados, ora no presente ("Eu me lembro..."), ora no pretérito ("Eutásia lavava e passava minhas roupas..."). Usa pronomes possessivos ou oblíquos da primeira pessoa: "Minha casa naquela época...", "Meu avô que era carpinteiro...", "Lembro-me com saudade...", "Fizeram-me jurar que...". O autor, por exemplo, retoma palavras utilizadas na época evocada (vitrola, flertar), usa expressões que ajudam a localizar o leitor no momento em que os fatos ocorreram ("Naquele tempo", "Em 1942"). Além disso, ele traz para o texto falas, vozes de outras personagens ("D. Mariquinha dizia que moça de família não devia se pintar"), muitas vezes em forma de diálogos que movimentam e animam o texto.

    O aluno autor de memórias literárias

    Narrar memórias é uma habilidade que se aprende. Depois de recolher memórias das pessoas mais velhas da comunidade, os alunos podem reconstruir/recriar essas memórias, sem precisar fazer uma transcrição exata da realidade, pois o ato de narrar é sempre uma criação. Quando se narra um acontecimento de forma literária, o imaginário do narrador atua sobre as memórias recolhidas transformando-as. Ao transformá-las procurando dar-lhes uma "vida" da qual o leitor possa compartilhar, o narrador destaca alguns aspectos mais envolventes e suprime outros.

    A aventura de escrever memórias literárias é uma experiência muito rica. A princípio parece não ser fácil, mas, com a ajuda do professor, os alunos poderão aprender a ler e escrever esse gênero de texto tão importante para sua formação.